sábado, 12 de janeiro de 2008

16.08.2002, 6ª-feira - Folhinha do Sagrado Coração de Jesus


Crica nas imagim prumodiampriá elas.
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- Do arquivo secreto da minha muié.
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I bibida prus músicus!
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I glóóóóória, glóóóóória, aleluuuuuuia!
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I viva Jisuuuuuis!
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I viva u Padri Marceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelu!
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Bunda-lelê nos aeroportos argentinos

Ôh, paizinho compricadu!

Basta uma grevinha em apenas uma companhia aérea e tudo vôa pelos ares. Onjaseviu isso, sô?

Acho que ia me dar uma vontade desgraçada nos dias vindouros de passar alguns dias por lá, pra pegar aquele solzinho afrescalhado do verão daquelas bandas e botar um bronzeado cor de rosa.... Mas dianssim? Ah! Num dá, não!

I bibida prus músicus!
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ALDEIA GLOBAL IX - Voyerismo e promiscuidade: retratos de pobreza cultural

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Título e texto de Célia Borges*
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Quando tudo já parece mais ou menos ruim, sempre surge alguma coisa pra piorar. Não me levem à mal, sou uma otimista nata. E ainda que pareça o contrário, sou adepta da diplomacia e das soluções negociadas. Só que há muitas coisas que estão além dessa possibilidade, e no caso, ao que refiro é esse tenebroso programa televisivo chamado Big Brother Brasil. Enquanto a gente procura um fio de esperança pra nossa educação e cultura, eis que nos invade de todos os lados esse péssimo exemplo de “voyerismo” e promiscui-dade, esse programinha ridículo, que apesar disso e infelizmente, consome alguns milhões de reais de uma população já culturalmente tão pobre, num desfile dos piores exemplos de comportamento humano. Eu, pessoalmente, não perco um segundo da minha vida vendo esse lixo. Mas a força do consumismo e dos interesses desumanamente “eco-nômicos”, não dá pra evitar que tudo o que acontece na tal da casa, invada a nossa privacidade com informações sobre o assunto, que nos são impostas de todos os lados. Abro o jornal e está lá o tal do BBB. Ligo a TV distraidamente, e lá está a coisa de novo. Meu provedor é Globo.com, e quando entro da internet, a primeira coisa que encontro é um monte de bobagens sobre aquele bando de “fulaninhas” e “sicraninhos” que, não tendo outra oportunidade de se destacar, sacrificam suas vidas no altar do exibicionismo. Que eles façam isso, tudo bem, é problema deles. Que cada um faça da sua vida o que quiser. Mas não consigo ficar imune ao constrangimento que me causa ver tantas pessoas com quem convivo e admiro, perdendo tempo em discussões sobre quem é o tal que vai pro paredão, quem deve ou não ser eliminado, e até gastando seus limitados recursos pra votar nesse ou naquele com quem simpatiza ou antipatiza, sem se dar conta de que tudo o que acontece ali é mera encenação, porque não acredito que alguém consiga ser autêntico diante dessa falta de privacidade. Se fossem somados os recursos gastos por uma pessoa, em telefonemas durante os meses do tal programa, com certeza daria pra comprar pelo menos um livro. Pra ir duas vezes ao cinema. Uma vez e meia ao teatro. Sei lá...tem tanta coisa melhor pra fazer do que ficar vendo jovens bonitos e sarados, se esfregando, brigando, “fofocando”, traindo, chantageando, e na minha modesta opinião, literalmente se prostituindo, em busca de uma solução fácil pra “se dar bem na vida”. Enquanto um bando de medíocres ganha horas e horas de fama e de atenção, há toda uma multidão de gente valorosa, estudiosa, batalhadora, que vive literalmente à mingua de um mínimo de ajuda pra realizar ideais muito mais altos. Quantos atletas nossos ganham medalhas, chegando ao pódio sem esperança de patrocínio para os seus esforços. Quantos estudiosos e jovens cientistas têm que trabalhar à noite ou em subempregos para sustentar suas pesquisas. Quantos pesquisadores das mais variadas áreas de atuação, relevantes para o nosso desenvolvimento tecnológico, lutam pra desenvolver as teses nas quais acreditam, e sem um mínimo de recursos. Quantos artistas isolados, quantos talentos desperdiçados e perdidos... Não vou culpar aqui essa turminha de jovens sarados que precisa se exibir pra ser dar bem, como disse antes, mas é lamentável que empresas que mobilizam tantos recursos que poderiam ser melhor aplicados, só se preocupem no faturamento fácil, no enriquecimento imediato, na briga por maior audiência à qualquer custo. O importante é a quantidade, não a qualidade. Importantes são os índices que garantem o preço alto da publicidade, e não os bons exemplos pra toda uma juventude carente de bons projetos e ideais. Como cantou o saudoso Cazuza, “transformem o país inteiro num puteiro, porque assim se ganha mais dinheiro”... Quem quiser ligar a TV pra assistir a esse espetáculo de promiscuidade, que se divirta, se é que isso é possível. Ainda fico perplexa de lembrar que foram os holandeses, povo tão civilizado e desenvolvido, berço de alguns dos maiores artistas da história da humanidade, quem inventou esse descalabro. Mas lá o tal programinha sempre teve audiência pífia. Nada que se compare nem chegue perto do sucesso que alcança a cópia brasileira. Também não se compara ao baixo nível que alcançou aqui. Essa coisa de gostar de bisbilhotar a vida alheia é coisa de gente sem auto-estima, que não tem mais o que fazer. Quem tem “vida própria” com certeza vai preferir partilhar a sua alegria de viver com quem está próximo de si, com quem merece sua atenção, sua família, a pessoa a quem ama. Mesmo os solitários, vão encontrar por aí coisa muito mais interessante pra ver, do que a falsa vida íntima de gente que não se respeita. Eu, pessoalmente, fiz o meu protesto na forma de cancelar a minha assinatura de O Globo, que mantinha há mais de 30 anos. Não vejo BBB, na hora desse programa prefiro ler um livro, ou em último caso, ver outro programa de TV. Vou resistir à essa onda de “voyerismo”, torcendo pra que qualquer dia nossos poderosos meios de comunicação acordem, e dêem oportunidade a quem merece.
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* Célia Borges é jornalista e uma das editoras do Site Oficial de Resende.
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Alguns porquês da publicação desta cronica no meu post:
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- Porque concordo com tudo o que está escrito nela...
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-Porque não tenho capacidade intelectual de me expressar com palavras toda a minha indignidade pelo fato nela analisado... E eu gostaria imensamente de fazê-lo.

- Porque o blog é meu e sou contumaz copiador dos textos dos outros...
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- Porque a sua publicação por terceiros está autorizada no site em que ela foi publicado...
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- Porque resolvi embelezar o meu blog com ela, para que meus correspondentes de todo o Brasil e do exterior (Eita, ferro!), que pensam igual à sua autora e a mim, não morram sem antes terem tomado conhecimento delas (crônica e autora) .
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I bibida prus músicus!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ânimo, meu amigo!

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Não importa quão dura seja a realidade da sua vida. Não importa quão longa e traiçoeira sua jornada por ela possa lhe parecer. Não dê bolas pras doenças que o acometem atualmente, pras dívidas do cheque especial e do cartão de crédito. Se você morrer, as doenças se acabam e as dívidas vão pro cachaprego! Esqueça que sua cara-metade se mandou com um novo amor, levou seu fusquinha e o dinheiro dos últimos oito meses do aluguel. E na saída, por pouco não quebrou a porta que já estava pendurada por apenas uma dobradiça. Tampouco precisava sair berrando igual a uma vaca: -"Seu babaca! Seu trouxa! Zé Mané". Aqueles três mil paus do 13º que você emprestou pra sua tia também largada do marido e viciada no bingo? Esquece! Da mesma forma que você se esqueceu daqueles outros dois mil que o seu cunhado precisou pra comprar um jogo de quarto novo pra amante dele e que também o deixou um mês depois, levando tudo, até a geladeira e o fogão que você deu de presente, com a mais nobre das intenções, de coração. Você até chorou na ocasião, lá no boteco! Lembra disso também? Você sabe que vai ser muito duro se recompor disso tudo, curar esses traumas, talvez seja até mesmo impossível. Mas, sabe como é: certas pessoas têm que se f... ops, se ferrar, mesmo! Nunca se esqueça da grande verdade contida no provérbio popular que diz que desgraça pouca é bobagem! Já pensou se um boing caísse em cima de você no momento em que estivesse sentado sobre o vaso sanitário, matutando se o Resende FC será o campeão do Grupo B do Campeonato de Futebol do Estado do Rio de Janeiro de 2008, enquanto aquela desinteria que já durava três dias não saísse toda de suas tripas? E ainda por cima, tendo você o seu amado orifício por onde saem os seus gases intestinais parecendo uma couve-flor? Viu como a coisa pode se tornar extremamente simples? É ou não é? Então, ânimo, ôh meu!

Para melhorar de fato a sua vida, comece com uma firme determinação: "- EU JURO QUE NÃO VOU VER UM SEGUNDO DO BBB-8 NEM OS COMENTÁRIOS SOBRE ELE QUE A ANA MARIA BRAGA E O LOURO JOSÉ DIVULGAM QUE NEM UM BANDO DE PAPAGAIOS NO OUTRO DIA !

Lembre-se: há sempre uma luz no fim do túnel e alguém ama você. Só precisa descobrir quem!

I bibida prus músicus!


- Brigado, querida sobrinha Milena! Mande-nos mais coisas daí ! Lembranças à Hillary!

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Mulher, sempre mulher!

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Serve prá tudo! Duvido que alguém conheça novas aplicações desse bicho maravilhoso!
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I bibida prus músicus!

- Brigado, querido sobrinho Rafael!

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Tá pensano qui nóis é besta?


Sóco, Antóin! Sartei fora!

I bibida prus músicus!
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domingo, 6 de janeiro de 2008

Guerra ao fumo

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Só estava faltando essa: Alemanha e França proíbem que se fume em locais públicos. Restaurantes e botequins incluídos.

Já pensou? Tomar uma cachaça, melhor dizendo, tomar um conhaque na França ou um steinhägger na Alemanha, naquele botequim que o cara freqüenta há mais de 40 anos e, seguindo o sagrado e universal ritual, dar umas baforadas gostosas e inebriantes, só que, agora, NA RUA?

E ser obrigado a ficar por alguns minutos fora do boteco, próximo à sua porta, cuja calçada é desprovida de marquise, debaixo de neve ou de chuva, ou de um sol de rachar, sem guarda-chuva, sem capa, sem chapéu, sem touca, até sem jornal, sem guaritas de ônibus, sem buracos de metrô, enfim, completamente a descoberto, como se tivesse sido expulso do local onde bebe as suas manguaças, tal qual um leproso ou um lobo mau que não pode ficar dentro do galinheiro?

E ficar no mais completo e sinistro constrangimento pelo simples fato de estar somente a fumar, somente por gostar disso?

Pois não é isso o que se passa nesses minutos terríveis e inesquecíveis com e para o pobre e desamparado incendiário de cigarros que, ao se colocar como mostruário e símbolo do capeta e ficar passiva e humilhantemente perto da sarjeta da rua, como se estivesse jogado nela, como se ali fosse o seu lugar, exposto e sem meios de defesa, sob o crivo impiedoso e cruel dos olhos de todos os passantes que, sem nenhuma exclusão, não deixam de matutar sobre a cena em pensamentos que reforçam seus olhares acusatórios e discriminatórios, e, ainda, seguramente, ruminando: “- Bem feito, babaca! Tem que se f..., melhor dizendo, tem que se ferrar!”?

E o diabo e que essas decisões são resolvidas nas caladas das noites, nos esconderijos que eles denominam de gabinetes, e são totalmente contra os direitos humanos – podemos dizer assim porque está na moda, dá IBOPE, alguém resolve fundar uma ONG... - de uma minoria pacífica, trabalhadora e ordeira de parcelas consideráveis de povos de todo o mundo.

E isso ainda é pouco!

No Japão, além dessa proibição, É PROIBIDO FUMAR NAS RUAS! Se o infeliz é um amante inveterado daquele inocente e pacífico cigarrinho de filtro branco ou amarelo da sua marca preferida, depois de tomar as suas talagadas de saquê no seu amado boteco e ficar com a garganta arranhando, tem que sair pra rua e procurar um fumódromo público nela, que fica, na média aritmética, A UNS 1,5 KM UM DO OUTRO!

Nós, fumantes, devemos nos unir num ambiente enfumaçado - Cof! Cof! - pelos cigarros que fumamos e tomar uma decisão seriíssima: cortar de nossos roteiros de viagens o Japão, a França e a Alemanha! Ou derrubam essa lei contra os fumantes ou... não sei, não! Pode ser até que comecem a aparecer os fumantes-bomba por aí!
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Antes de terminar, devo dizer que tenho absoluta convicção (detesto a forma "tenho certeza!". Me lembra o Faustão dizendo a cada seis palavras "-Com certeza!") de que este texto, que é mais uma forma de gozação do que propriamente de protesto, mais um tiro no próprio pé do que uma discordância descabida contra tais decisões, será bem recebido pela maioria dos fumantes que dele tiverem conhecimento e que, como eu, sabem que elas são pertinentes e tendem a ser tornar universais e irreversíveis ou, como nos decretos, irrevogáveis.
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A cada dia que passa, a nossa situação fica visivelmente pior e isso nenhum desgraçado de fumante pode negar. Em várias ocasiões, em festas ou outras paradas, notei e continuo notando que apenas eu, no meio de TODOS os presentes, era e sou o único babaca com o pito na boca.
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-Fico constrangido?
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- Sim!
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- Por culpa dos presentes?
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- Não! Eles fingem que nem me olham, o que faz com que eu me sinta completamente desprezado e repudiado, FORA DO CONTEXTO, o que é tão ou pior do que ficar constrangido!
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I bibida prus músicus!
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