sábado, 22 de dezembro de 2007

Resende Futebol Clube na 1ª Divisão

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O Resende Futebol Clube é o time de futebol da minha cidade e foi fundado em 6 de junho de 1909, tendo quase a metade da idade desta terra que um dia foi chamada de Nossa Senhora do Campo Alegre da Paraíba Nova, fazendo parte da consciencia histórica da redondeza.
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Na final para a disputa de campeão da 2ª divisão do campeonato de 2007, venceu o Mesquita por 1 x 0, numa partida que muitos incrédulos julgavam impossível a sua vitória devido à força do adversário. Classificou-se para a 1ª Divisão do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro de 2008, quando enfrentaremos grandes times como o Fluminense, o Flamengo, o Vasco, o Botafogo. Eles que se preparem!
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O júbilo em todo o município é grande e justificado. Domingo passado tivemos uma grande carreata na cidade, com os jogadores campeões desfilando em carro aberto e vestidos com o uniforme do clube com as inconfundíveis e sagradas cores do preto e do branco. Era um dia de céu azul e de um sol tão forte nos derradeiros dias do outono que os seus raios faiscavam nos uniformes, se refletiam para o espaço e quase ofoscuvam a nossa visão.
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O monumental desfile deles foi sobre a carroceria de um caminhão F-600 e era seguido por mais dois carros de passeio, quando deveria ser sobre um caminhão do Corpo de Bombeiros, tal como acontece em ocasiões semelhantes em todo o mundo. Vai ver que comandante deve ser torcedor do Voltaço e se negado a colaborar para esse grande evento, só superado na ocasião em que o Tandi esteve por estas bandas após a Seleção Brasileira de Volei ter se sagrada campeã do mundo há alguns anos atrás.
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Quero ver a atitude dele se o Resende FC ganhar o Campeonato Estadual de 2008 e se classificar para o Campeonato Brasileiro de 2009!
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Quero ver a atitude dele se o Resende FC papar esse campeonato e se classificar para a Libertadores!
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Quero ver a atitude dele se o Resende FC ganhar esse campeonato também e se classificar para jogar aquele campeonato no Japão!
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Quero ver a atitude dele dele se o Resende for o campeão do mundo em Tóquio!
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I bibida prus músicus!

Novo banco na Uau Street de Resende

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Depois do Banco do Brasil e do Banco Itaú, desta vez foi o Banco Real quem abriu as suas portas nesta semana que se finda para os grandes capitais dos habitantes do Bairro Manejo, incluídos bicheiros e aposentados. Comenta-se que a Caixa Econômica vem na rabeira de todos eles.

Fica na avenida Cel. Mendes, uma das mais importantes da cidade, que assim vai consolidando a sua vocação de ser a Uau Street de Resende que, por sua vez, também vai se firmando como o centro de uma das maiores regiões metropolitanas do muuuuundo, cujos limites atingem Sun Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Belzonte. Se bobear, Curitiba também será abocanhada.

Continua faltando no bairro uma sapataria, um sapateiro, uma funerária e uma revendedora de iates.

Ah! Foram fechadas definitivamente as 4 salas de projeção do cinema do Wall Street Shopping. Perseguição da prefeitura, obras irregulares e outros que tais e pau na nossa bunda! Cinema em Resende agora só na AMAN – Academia Militar das Agulhas Negras. Por conta disso, fica faltando também um cinema por estas bandas.
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I bibida prus músicus!

A caminhonete do gás

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Hoje cedo, logo que cheguei no meu botequim preferido pra tomar um destranca-peito, Tóia, meu parceiro de tranca, graaaande guru da redondeza, se aproximou e me colocou a par de um assalto ocorrido ontem, ali pelas oito horas da manhã, atrás do Supermercado Avanço, pertinho de onde estávamos e de onde resido, ocasião em que o motorista da caminhonete que distribui gás por estas bandas foi aliviado da sua grana por um cidadão desconhecido, armado com um baita trabuco, levando todo o seu dinheiro e fugindo a pé em seguida.
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Dei uma talagada na pinga que me foi servida, uma Capelinha daquela das brabas, que desceu goela abaixo rasgando feito uma motoniveladora, no que dei seguimento com uma raspada na garganta, uma cusparada na caixinha imunda de guimbas e fiquei matutando: como a distribuição de gás pela vítima começa pontualmente às 07:00 horas da manhã, presumo que ele ainda estava com um faturamento baixo. Talvez uns 100 reais, resultado da venda de, digamos, dois botijões de gás e alguma merreca com a qual ele começou o dia como troco. Roubo de merda!
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Considero que o assalto foi e é uma circunstância relativamente normal nos tempos atuais, seja aqui em Resende, seja em Xanxerê, e acho que não vale a pena gastar mais palavras sobre ele.
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Mas, aquelas duas figuras, o motorista e a caminhote, merecem, pois são personagens cotidianas de uma das maiores encheções de saco por que passo todo dia, de segunda a segunda, faça chuva ou faça sol, e ela tem início quando a caminhonete adentra a rua atrás da minha onde moro e o motorista bota pra berrar um auto-falante de umas dezesseis polegadas instalado sobre a cabine do veículo, começando uma zueira desgraçada com a música Pour Elise (Clica!), uma partitura maravilhosa de Beethoven, transformada num instrumento de tortura auditiva pior do que aquela que os americanos fizeram em 1990 no Panamá para prender o ditador Noriega. O merdel é ainda pior por que a música não é tocada por inteiro, ficando a sua execução restrita apenas ao primeiro movimento, sem interrupção, digo, sem pausa, se é assim que se diz.
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Digo de antemão que não tenho nem nunca alimentei contra a caminhonete e seu motorista qualquer desejo de maldade, apesar da raiva que sinto por eles pelo que me proporcionam todo santo dia, iskrusivi sábados, domingos e feriados, não obstante eu nunca ter solicitado . E se um dia um desses - Quem sabe? - um botijão de gás da carga explodir e com ele todos os seus companheiros redondinhos, mandando tudo pro inferno, motorista incluido, não será por culpa minha, pois jamaaaaaaaaaais pensaria numa coisa dessas. Só espero que seja longe de mim e de minha casa!
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Retomando o fio da meada: o tormento nas minhas orelhas só é aliviado quando o desgraçado do motorista pára para atender alguma residência e o som é desligado, voltando imediatamente a vomitar aquele som midi da pior categoria logo que se colocam em movimento outra vez, teimando em embostar a beleza musical criada por um dos mais espetaculares compositores de todos os tempos.
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Bom! Se na cidade onde você mora também existe essa perrenga, deve saber do que estou falando. No meu caso porém, a geografia conspira contra mim, pois
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- o veículo berrador inicia a sua azucrinação na rua atrás da minha casa, como já disse,
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- avança dois quarteirões,
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- vira à esquerda,
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- avança um quarteirão,
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- torna a virar à esquerda,
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- avança novamente dois quarteirões, passando agora na frente da minha casa,
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- dobra à direita, entrando na Av. Cel. Mendes, uma das principais e mais movimentadas da cidade,
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- avança outro quarteirão,
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- quebra à direita
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- e continua o seu trajeto - que já dura uma eternidade e que deve perdurar per seculae seculorum, amém! - nesse vai-e-vem punhetento, indo seguramente lá pra-puta-que-os-pariu, conforme o mapa maluco que fiz no Excel e que grudei logo aqui, óia só:
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Antes que o pestilento chegue a esse destino e até que ele dobre pela segunda vez à direita na Cel. Mendes, o som é audível da minha casa. Como desgraça pouca é bobagem, além do sem mãe e sem pai me acordar fora da hora que eu queria acordar em certos dias, aqueles quando fico até alta madrugada com a bunda colada aqui na frente do meu PC fazendo mapinhas, mesmo estando ainda deitado e de olhos fechados, meu subconsciente vai acompanhando a lenga-lenga aporrinhática dessa sinistrose musical até que depois de uma, duas horas ela desaparece.
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Se a minha situação nesses momentos me deixa por igual período com os tímpanos zunindo e meus pensamentos me deixando como doido varrido ao acompanhar a viagem da caminhonete, imagino como deve ficar o motorista, obrigado, certamente, a manter aquela geringonça ligada sobre ele o dia inteiro.
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Enfim, são coisas da vida. Ah! O meliante que praticou o assalto é um jovem conhecido por muitos do bairro, menos por mim, foi reconhecido e já deve estar vendo o sol nascer quadrado.
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Cacete! Acho que esgotei todo o meu estoque de palavrões, pragas e invectivas. Pacença!
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I bibida prus músicus!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Como chegar bêbado em casa

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Método errado:

1. Tirar os sapatos antes de entrar;

2. Subir a escada sem fazer barulho;

3. Tirar a roupa no banheiro;

4. Entrar no quarto bem devagarinho.

Resultado: A tua mulher, te esperando acordada, te enche de porrada!
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Método certo:

1. Chegar cantando pneu, dando aquela freada escandalosa;

2. Bater a porta do carro violentamente;

3. Bater a porta de entrada da casa também de forma violenta;

4. Ao entrar na casa, xingar bem alto: "- Vá pro caraio, seu fia-da-puta!"

5. Subir a escada pisando forte, chutando o corrimão;

6. Tirar a roupa e os sapatos e jogar tudo contra a porta do armário;

7. Pular na cama e falar:

"- Amor, hoje eu quero comer teu cú!"

Resultado: Ela finge que está dormindo.
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I bibida prus músicus!

- Pesquei aqui, ó!

Mais tortas - De 17 a 24

Minha taxa de glicose hoje está em 135,oo mg/dl.
Anormal, mas legal! Dá prá comer uns dois pedaços!
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Chocolate Oreo Cake
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Chocolate Mousse Cake
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Chocolate Fudge Cake
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Chestnut Fresh Cream Cake
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Cherry Crumble
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Carrot Cake
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Caramel Chesse
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Cappuccino Cake
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- Créditos, mais informações e tortas de 01 a 08, aqui, ó!
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- Tortas de 09 a 16, às aqui, ó!
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I bibida prus músicus!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Família não é uma empresa ou como catar coquinhos

Porque gostei muito deste texto, resolvi copiá-lo integralmente.
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Fabrício Carpinejar
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Estava na mesa-redonda da Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
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Ouvi atentamente a palestra de Içami Tiba, colega de painel, que falou de modo elétrico, seguro e convincente.
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É um orador no estilo de grande auditório, conciliando humor com exemplos.
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Mas, em algum momento, ele disse: "A família é como uma empresa."
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E aquilo me incomodou profundamente. Aquilo me arrancou a audição.
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"É na família que forjamos vencedores. Se os filhos não obedecem, não fazem nada, têm preguiça para qualquer coisa, não ficariam numa empresa, é o mesmo processo."
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Caso meu avô Leônida escutasse isso, soltaria um de seus xingamentos prediletos: "Vai catar coquinho e deixar de ser besta".
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A família não é uma empresa. Nem deve ser. Não vou demitir ninguém em casa. O pai ou a mãe não é o que queremos deles, mas o que eles podem oferecer.
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Estou de saco cheio de ouvir que uma família deve trazer rentabilidade, organização e competência. A cobrança não fixa um lar.
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Na minha residência, cada um tinha uma tarefa. Mas não era uma empresa, ou uma cooperativa. Não fui promovido. Não esperava cargos de confiança. Os irmãos me continuavam.
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Quando fui demitido uma vez do serviço, expliquei para minha filha de 4 anos o que havia acontecido.
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"O trabalho não me quis mais."
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Ela respondeu bem calma:
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"São bobos, fique calmo, será meu pai sempre.
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"Eu dependo de um lugar para falir na minha vida. Deixe-me ao menos a família. Eu posso perder tudo, menos a família. A família é meu despertencimento, a adoração dos telhados, o avental no gancho da cozinha. Nem Deus, nem seus capatazes tiram aquilo que foi desejo. Podem subtrair minha memória, mas guardarei o desejo fora de mim. Em minha mulher.
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A família é o único lugar em que continuaremos vivendo sem a expectativa de acertar. Mente-se diante da agenda, não de um prato de comida. Precisamos de um espaço para falir, para errar e debruçar-nos em nossas fraquezas. Já tenho que ser funcional no emprego, no lazer, nas relações com os outros. E agora a sugestão é que trabalhemos também na família. Isso é exploração infantil, isso é jornada dupla, isso é transformar elos naturais em conexões automáticas.
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A família depende de uma única coisa: a intimidade. E intimidade não é emprestada, intimidade é não pedir de volta.
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A família é o único lugar que me permite ser verdadeiro. É o único reduto de autenticidade. Não vamos colocar a competição dentro dela. Ou encher os nossos filhos de horários e de obrigações para que não pensem bobagens. Eles carecem das bobagens para escolher seus caminhos. Ser ocupado não nos torna importantes; não nos torna responsáveis. Envelhecer é se desocupar para a amizade.
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Quando pequeno, não fiz natação, não fiz inglês, não fiz informática, não fiz o raio-que-parta. Eu tinha o tempo livre depois da escola e jogava futebol com os colegas, roubava frutas e brincava na casa dos vizinhos. Voltava para a casa quando a mãe gritava: "tá na mesa!". A infância é própria para a vadiagem. Quando iremos vadiar de novo?
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Se a família é uma empresa, um dia os filhos vão pedir demissão, um dia o pai e a mãe vão se aposentar, um dia os tios vão pedir concordata, um dia o genro vai desviar recursos.
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Na família, os laços são eternos e não provisórios como uma empresa. Família não é trabalho, família é experiência. E nunca haverá perdedores na família, mas irmãos e filhos e pais. Eles são a família, não um referencial de realização.
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Essa exigência de sucesso na família implica em não aceitar os perdedores. O que são os perdedores senão os mais sensíveis à pressão? Por isso, famílias se assustam com os problemas e escondem filhos alcoólatras, drogados e doentes em clínicas. Sofrem com a cobrança pública. Temem a exposição de seus defeitos. Família é ter defeitos, é ter fantasmas, é ter traumas. Frustração é não contar com uma família para se frustrar. Família é compreensão, não um acordo.
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Não temos que alimentar vergonhas de nossas vergonhas. Família é onde tiramos os sapatos e deitamos os casacos. Não promoverei reunião-almoço na minha sala. Não afastarei um parente pela malversação. Não solicitarei a restituição das mesadas. Não exigirei que minha filha escolha Medicina ou Direito pela estabilidade. Não condiciono minha paixão a resultados.
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Um patrão nunca será um pai. Não procuro disciplinar meus filhos, o amor é a mais suave disciplina. E o abraço é a minha desordem.
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- Fabrício Carpinejar é poeta, escritor, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRS. É filho de Carlos Nejar, também poeta.
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- Obrigado, Fabrício, por me permitir a publicação da sua criação no meu blog.
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I bibida prus músicus!
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- Obrigado, Francine, por me ter mandado o email e permitido que eu descobrisse o Fabrício!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Uma festa de Natal em certa empresa

Todo ano é a mesma coisa: nunca é possível agradar a todos.
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Dizem que aconteceu de verdade numa empresa em São Paulo. Leia até o final!
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 01 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
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Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão de festas privativo da Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena banda tocando canções tradicionais de Natal...Sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de Natal terá suas luzes acesas às 13:00. A troca de presentes de amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto, nenhum presente deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos.
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Boas festas para vocês e suas famílias,
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Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 02 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
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De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o Chanukah é um feriado importante e que costuma coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu este ano. De qualquer forma, passaremos a chamá-la de "Festa de Final de Ano". A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que não sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o Dia da Reconciliação.
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Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de Natal nem de coral. Teremos outros tipos de música para seu entretenimento.
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Felizes agora?
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Boas festas para vocês e suas famílias,
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Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 03 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
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Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem álcool... Você não assinou seu nome! Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa "Exclusivo para AA", vocês não serão mais anônimos... Como faço então?
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Não será permitida mais troca de presentes , uma vez que os membros do sindicato acham que R$20,00 é muito dinheiro e os executivos acham que $20,00 é muito pouco para um presente.
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Então, NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?
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Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 07 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
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Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, que proíbe comer e beber durante as horas do dia. Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o fim do dia - ou então, embalar tudo para que vocês levem para casa nas marmitas. O que vocês acham disso?
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Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem o mais longe possível do bufê de sobremesas; as mulheres grávidas devem se sentar o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos para pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os que estão de dieta.
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Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida. Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro.
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Haverá frutas frescas de sobremesa para os diabéticos. O restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar.
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Nossas profundas desculpas.
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Esqueci de alguma coisa?
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Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA
Data: 08 de dezembro
Assunto: Festa de Natal DO CARALHO
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Vegetarianos!?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos o local da festa na Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como alternativa, seus putos, vocês podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante possível da tal "churrasqueira da morte" - como vocês se referiram de forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão também sua mesa de saladas de merda, incluindo tomates hidropônicos da casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que, naturalmente, ainda não gostaram, podem enfiar tudo naquele lugar.
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Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano! E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados por aí.
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Escutaram?
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A Vaca, diretamente da puta que os pariu.
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Dr. Pacheco - Diretor de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS
Data: 10 de dezembro
Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano
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Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido restabelecimento para sua crise de stress. Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e dar folga remunerada para todos na tarde do dia 23 de dezembro.
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Boas Festas,
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Victor.
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I bibida prus músicus!
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- Brigado, Gládys!

É Natal! É Natal! Sinos de Natal!

O Natal é uma merda! - Em principio, é assim que penso.

De uma maneira menos catastrófica, também penso como o Ery Roberto nas suas lamúrias sobre o Natal, quando ele passa a sofrer de uma doença chamada pelo nome de dezembrite, conforme ele revela no seu blog com a crônica Carta à Mãe.

Nela, o Ery nos fornece dois links, sendo que o primeiro nos remete ao blog do Jayme Serva, criador do termo dezembrite, doença que atinge os humanos e cujos sintomas ocorrem nesta época natalina, sendo brilhantemente explicados na sua crônica intitulada A epidemia volta.

No segundo link, o Ery nos encaminha ao blog do Lord Broken Pottery que também nos brinda com um lindo post nomeado de Coral de Natal, envolvendo-nos igualmente com as festas natalinas, deixando transparecer, sem o declarar textualmente, que também sofre dessa tal de dezembrite.

Três crônicas sobre o Natal, tão espetaculares quanto os seus criadores, que em seus escritos se utilizam de uma fluidez e objetividade adequadas ao momento ou à época por que estamos passando, usando, em determinados momentos, de uma candura sublimada para decifrar um sentimento de nostalgia sobre essa festa, e por outro, de um sentimento diferente, oposto àquele, onde a alegria que deveria ser própria do Natal fica parecendo àquela “forçada no carnaval, onde todos temos quase que a obrigação de ser alegres, festivos e rebolantes, incomodando mais que o Natal” (Valter Ferraz, aqui, ó!).

Essa citação é de um comentário de um visitante ilustre numa das três crônicas em pauta. E nos comentários – totalizando 83 nas três crônicas até o momento - residem, seguramente, palavras tão próprias delas, não propriamente delas, que nos levam a descobrir que o mundo está repleto de dezembritíticos (Essa quem criou fui eu. Olha lá, hem!), onde palavras e expressões como tristeza, mágoa, dor, resignação, irritabilidade, banzo indefinido, solidão, alienação, aflição, constrangimento, inflamação da sensibilidade provocada pelo Natal, constrangimento, alienação voluntária, depressão profunda compulsória, exumação de um sentimento interior e outras que tais são bastante comuns. Se por um lado são palavras ligadas às lamúrias contidas nas três crônicas, por outro, as suas inserções no contexto são perfeitamente coerentes e simplesmente transformam a leitura de todos os posts – crônicas e comentários – em momentos de pura magia.

Senão, vejam este outro: “Natal só tem graça quando se é criança ou quando se tem filhos pequenos. De resto, é só uma encheção de saco e uma overdose de estupidez e cafonice” (Marcio Gaspar, aqui, ó!). O mesmo comentarista completa em seguida: “Opa! Salva-se a comilança...”

Um outro: “P.S.- Tu não achas que o Natal acabará como um Dia da Criança, uma coisa meio sem graça? Não noto nenhuma magia em meus filhos. O Natal, na minha época, era algo aguardado, um acontecimento, uma data que eu esperava com a maior ansiedade. Qualquer marketing excessivo é nauseante. Hoje, o Natal é chato e nem digo mais Feliz Natal, só me refiro ao Ano Novo.” (Milton Ribeiro, aqui, ó! Navegue nos comentários que encontrará o dele.)

Cheguei mesmo a copiar um comentário numa das três crônicas dizendo que "Natal é coisa de viado.", porém, ao escrever algumas destas mal traçadas linhas, demorei-me um pouco e quando voltei ao post para linká-lo, eis que ele não estava mais lá. Foi pro espaço, com acento agudo e tudo!

Claro que existem comentários de pessoas que têm o anti-virus da dezembrite por natureza e que não deixaram de expressar as suas opiniões inversas ao mote das três crônicas, transformando tudo num bate-papo elegante e, porque não dizer, repleto de um humor extremamente refinado.
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Também sofro do raio dessa dezembrite e faço coro com todos os que se lamuriam a respeito, desde os criadores das crônicas até os comentaristas.

Assim pensava eu até ontem à noite, com toda a família reunida, quando meu filho Magno e sua esposa Lígia, que estão de passagem por Resende e antes do Natal partem para São João Del Rey, terra da família dela, distribuíram antecipadamente seus presentes aqui em casa, iskrusivi pra mim.

Até então não havia pensado em presentear ninguém e, como conseqüência dessa ausência de disposição, não havia comprado nada, nadinha mesmo de presentes, seja para quem quer que fosse. Afinal, todos os que me conhecem sabem perfeitamente que soy hombre macho pra caramba, porém, não extremamente rígido nas minhas convicções a ponto de deixar de remover ou modificar algumas delas se a réplica, mesmo visual, for convincente, tanto fazendo que seja na forma de uma emoção, grande ou pequena. Nesse momento, presenciando meu filho e sua esposa demonstrando não um costume criado pelas forças de mercado mas sim uma exteriorização de seus sentimentos mais profundos para conosco, me derreti todo e foi tudo uma alegria só. O que era lamúria transformou-se em festa, em abraços e beijos e resolvi que no dia seguinte – hoje - deveria partir para as compras e aí, não visando somente os dois mencionados, porém, toda a família. Porque, se dá pra um, tem que dar pra todo mundo, senão é aquela ciumeira desgraçada.

Aí, conversando com o meu amigo Tóia, nosso pensador aqui do bairro do Manejo, sobre esse assunto, ali no meu botequim da também minha esquina, ele me saiu com esta:

- Óia aqui, Norival. Esse negócio de dezembrite é tudo papo-furado, por que todos os que gemem e choram por causa das dores dessa doença são os primeiros a soltar foguetes no momento inesperado em que são presenteados por um ente querido, podendo ser parente ou não, fazendo com que a moléstia desapareça como por milagre, virando crianças novamente. Na realidade, essas pessoas são como o abacaxi (a bromeliácea, mesmo!) que por fora é todo espinhudo, como as palavras que elas dizem sobre a dezembrite, mas por dentro, ah! por dentro são doces e perfumadas como os seus corações, espelhos das suas almas.

E olhem que estamos na época da safra de abacaxis!

Como estou? Ora, curado da dezembrite e de novo totalmente impregnado do espírito natalino que o pedófilo do Papai Noel tanto gosta.

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Este artigo é uma modesta homenagem a quatro personagens: em primeiro lugar, ao meu amigo virtual Ery Roberto que com sua crônica Carta à Mãe ia me levar a postar apenas um pequeno comentário sobre ela. Aí, logo no início dela ele me deu um empurrão e fui cair na crônica do Jayme Serva. Mais um empurrão e caí na crônica do Lord Broken Pottery. Aí, lendo todos os comentários das três crônicas, achei a picada no meio da mata que me conduziu a escrever o que escrevi aí pra cima. Até então, eu estava enroscado no meio de um cipoal de idéias sobre o tema natalino, mas sem qualquer concatenação uma com a outra. E eu queria porque queria escrever algo sobre o tema natalino. Assim, com suas respectivas crônicas, esses três blogueiros me ajudaram a enfiar o fio na bunda da agulha. A esses dois últimos blogueiros estendo, portanto, as minhas homenagens.

E finalmente, em quarto lugar, homenageio a todos os comentaristas das crônicas saboreadas daqueles três monstros da palavra, que com seus pensamentos sobre a dezembrite, transformados em belos escritos, possibilitaram que eu fizesse o que fiz.

Um outro proveito – Grandioso! - foi conhecer alguns blogs que a partir de hoje passam a enriquecer as “Fontes de onde bebo”, embutidas no elemento de página da coluna da direita do meu blog.

Desejo a todos os meus visitantes um Feliz Natal, um próspero Ano Novo, um big Carnaval e uma animada festa junina, com prorrogação para as festas julhinas. No Natal de 2008 voltamos nessa mesma arena, combinados?

I bibida prus músicus!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Marta - A melhor do mundo no futebol em 2007

A Marta é foda!
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Eleita pela FIFA, pela 2ª vez consecutiva, a melhor jogadora de futebol do mundo em 2007.
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I bibida prus músicus!

Buru - O melhor do mundo no futebol de areia em 2007

O Buru é foda!
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Eleito pela FIFA o melhor jogador de futebol de areia do mundo em 2007.
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I bibida prus músicus!

Kaká - O melhor do mundo no futebol em 2007

Kaká é foda! Fez do Milan Campeão do Mundo.
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Kaká é foda outra vez! Eleito pela FIFA o melhor jogador de futebol do mundo em 2007!
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Mas, junto com uma cambada de mercenários, ficou devendo a Copa do Mundo de 2006.
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I bibida prus músicus!