sábado, 26 de maio de 2007

Fluminense 3 x 0 Inter

E só jogou com reservas!
E isso é só o começo!
Nosso destino é o Japão!
Tremei, adversários!
Nossa fúria vos devastará!
Vossos esforços embalde serão!
o
- Êta, que verso lindo! Mamãe vai adorar, por ser muito super-bem bolado! Parece até que é um trecho de Luzíadas!

I bibida prus músicus!

Minha próxima atração

Minha sauna, semi-úmida, projetada no Excel, tudo com auto-formas, escala 1:50. Já tenho o forno e duas uniões de PVC de 1/2", daquela marca que não apresenta mico. Só falta dinheiro pro resto!

Sei lá! Hoje me deu uma nostalgia desgraçada dos meus tempos dos grandes projetos dos quais participei e que vendi...

I bibida prus músicus!

O novo estádio de Wembley

90.000 Espectadores sentados e, segundo os empreendedores, não há, no mundo, um edifício com mais WC: 2,6 mil.
Muito bonito! E deve ser 100% funcional.

I bibida prus músicus!

sexta-feira, 25 de maio de 2007

De olho na cunhadinha

Minha namorada e eu estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos nos casar. Só havia uma coisa que me chateava: era a irmã mais nova dela. A minha futura cunhada tinha 20 aninhos e só usava mini-saias que deixavam à mostra um par de coxas que me deixavam louco. O bum-bum? Puta-que-pariu! Durinho, redondinho, arrebitado, outra tesão! E os seios então? Como duas maçãs nacionais, firmes, do tamanho certo! A diabinha tinha a mania de sempre vir se abaixar na minha frente quanto eu estava sentado e ficar me olhando, bem de frente, ora mordendo a ponta da língua, ora molhando os lábios com ela, olhando-me desafiadoramente, com um ar atrevido emoldurado por um sorriso maroto que mal deixava ver seus dentes cerrados e deixando antever, por sob a camiseta decotada, os prazeres da sua macieira.

Um belo dia saí mais cedo do trabalho, passei na gráfica e retirei os convites de meu casamento. Fiquei ansioso para mostrar à minha noiva, daí que fui à casa dela, só que ela e seus pais haviam saído e deveriam demorar ainda umas duas horas para voltar, disse-me a minha cunhadinha, que me atendera, convidando-me, em seguida, para entrar e esperar por eles enquanto via com ela o filme que passava na TV.

Era o CD do filme Perfume de Mulher, cujo artista principal é o Al Pacino, e a cena que se desenrolava na telinha era aquela em que ele dança um tango com uma linda mulher que no filme usa o perfume Fleur de Roccaille, um perfume floral, doce. E a minha cunhadinha parecia que havia acabado de se banhar, pois de seu corpo exalava o perfume suave do sabonete Dove, o preferido dela.

Estávamos os dois assim, lado a lado, quando, de repente, para meu espanto, virou-se para mim, segurou a minha cabeça pelas faces e a virou na sua direção. Ficamos olho-no-olho. Suas mãos fervilhavam de tão quentes que estavam, o que também me fez fervilhar imediatamente, ainda mais intensamente do que ela. Então, alisando suavemente o meu rosto, enfiando os seus dedos por entre os cabelos das minhas têmporas e prolongando essa carícia até às minhas orelhas e nuca, me disse, candidamente, de uma forma que quase parecia um rogo, uma imploração: “- Em breve você estará casado e eu sempre o admirei muito. E sinto algo por você que é mais do que uma curiosidade íntima, pessoal. É um desejo represado e amordaçado de abraçá-lo, de acariciá-lo, de beijá-lo; desejo também ser abraçada, acariciada e beijada por você. E isso tem de se feito antes de você se casar, tem de ser feito agora, que estamos sozinhos! Porém, tudo numa boa, sem sexo, mas... pelados!”.

Fiquei estatelado! Minha cabeça rodou! E nós dois sozinhos naquela casa... Não consegui pronunciar uma única palavra!

- “Vou subir para o meu quarto. Venha comigo!” - Disse-me.

Fiquei parado onde estava enquanto ela subiu a escada e lá no alto parou, virou-se para mim, tirou a camiseta, a mini-saia, a calcinha e atirou tudo na minha direção.

Fiquei onde estava por um momento, petrificado, com as pernas tremendo, com uma tremenda sensação de que ia bancar o Zé Mané se não atendesse o pedido dela, mas completamente perdido na dúvida de saber realmente o quê fazer. Meu rosto queimava, meu coração parecia que ia explodir e eu tinha a nítida sensação de que ouvia as suas batidas. Minha respiração tornou-se ofegante. Na verdade, eu arfava como um corredor de 10.000 metros no final da prova. Então, olhei para o teto, respirei profundamente, virei-me e fui em direção à porta da frente da casa. Abri-a, saí e caminhei em direção ao meu carro.

Qual não foi a minha surpresa ao dar de cara com o meu sogro Dorival encostado nele e que não teve tempo de disfarçar que chorava pois, logo ao me ver, começou a esfregar os olhos numa cena algo patética. Aliás, éramos ambos patetas!

E enxugando ainda algumas lágrimas que vertiam, me disse: "- Florival, meu querido xará! Estamos muito contentes que tenha conseguido passar no nosso pequeno teste com a sua cunhada! Não podíamos pedir um melhor homem, sério e respeitador para nossa filha. Bem-vindo à família”.

E eu? Ora! Construí para a humanidade uma frase que se tornará imortal e que é:

GUARDE SEMPRE OS PRESERVATIVOS NO CARRO!

I bibida prus músicus!

- Brigado, Jonas!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

A terra do Teatro

Não tem pra ninguém! Até o Festival de Cannes fica pra próxima segunda-feira quando acontece o nosso Festival de Teatro! E já é o VII!

Quem ainda não foi ainda tem tempo de ver algumas peças espetaculares!

Local:ooooooooo Antigo Cine Vitória

Precinho: ooooooR$ 1,00

Durante o dia, peças para jovens e crianças, grátis!

I bibida prus músicus!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Os mil gols de Romário

Valeu, Romário!

Quem te ajudou muito foi o meu glorioso Fluminense pelo qual marcaste 248 gols, um dos melhores períodos da tua carreira.

Coloquei a camisa do Vasco aqui no meu blog para homenagear o time no qual começaste essa contagem espetacular.

Já havia colocado uma do Flamengo mesmo... Agora embosteou de vez!

I bibida prus músicus!

Cunversas nu meu butiquim 2

Honório – Puta-merda, cumpadi, cê já reparo cumé qui us asfartu das rua di Resendi tão isburacadu?

Manequinho – Arre, cumpadi! I qui qui ocê tem cum issu? Cê num tem carro! Cê só anda muntadu na Gerônima!

Honório – Eu não! Mais a maioria du povu tem i u prefeitu prometeu antis das eleição qui eli ia acabá cum todus eis! Eli até dizia: "- Si eleito fô, oceis podi mi cobrá!"

Manequinho – É! Tamém mi alembru! Dizia qui a cidade tinha 4600 buracu.

Honório – Eis num vão nunca na vida acabá di tampá us buracu, pur causa di quê só tem ua meia dúzia di tampadô di buracu pra toda a cidade!

Manequinho – Ah, cumpadi! Cê ta cum picuinha cu prefeitu. Us homi tem trabaiadu nus conformi i u prefeitu dissi na rádiu otru dia qui agora só ta fartanu tampá 2300 buracu, só ficanu fartanu a metade. Num ta di bom tamanhu?

Honório – É, também iscutei essa cunversa. Disse qui mandô fazê ua nova recontagi pur ua firma independenti de Xanxerê, ispecializada nu assunto. Vieram 50 contadô di buracu, pru resurtado saí mais rápido, gastaru ua nota preta, i nus finarmenti acharu essi númiru di 2300 buracu. Só qui tem um probrema...

Manequinho – Já ti falei mil veiz, cumpadi: num é probrema, é pobrema. Quandu ocê fô falá essa palavra, alembra sempre da palavra pobre. Num isquéci! Mais larga isso pra lá i mi diz logu qualé u poublema?

Honório – Ih! inté ocê s’imrola quando fala ploublema...

Manequinho – Deixa essa mardita di palavra pra lá, cumpadi! Vamu terminá essi assunto i mi diz di una veiz pur todas: qualé a ziqui-zira?

Honório: – Siguinti, cumpadi: é qui eis tão demoranu tantu pra tapá us 4600 buracu di antis das eleição qui muitu deis si uniram i formaram um só buraco, mais grandi, e qui agora tão cum quasi u tripu du tamanhu!

I bibida prus músicus!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

VOTORANTIM – A nova fábrica de Resende

Com anúncio na TV local inserido no Jornal Nacional e a matéria devidamente postada no site oficial de Resende, nosso governo municipal colocou-nos a par sobre a nova fábrica de fios e arames que o Grupo Votorantim vai construir em Resende, alííííííííííííí, depois da Cidade Alegria.

Jornais de todas as tendências, políticas e ambientalistas, filosóficas e estranboscópicas do nosso município e outros circunscritos na área de nossa influência – a chamada Grande Resende - estamparam manchetes e informações sobre o fato, acompanhando a procissão cujo santo do andor foi fornecido pela prefeitura.

Será a sua segunda usina siderúrgica no Brasil e terá capacidade de produzir 1 milhão de toneladas de aços longos por ano. Sua construção será em duas etapas, cada uma com capacidade de produzir 500 mil toneladas/ano, exigindo recursos na ordem de R$ 850 milhões na primeira fase e de R$ 150 milhões na segunda.

Localizando-se numa área de 4,3 milhões de metros quadrados (menos de 4% do nosso território), durante a sua construção serão gerados 2.100 empregos. Para a operação da primeira fase do projeto serão necessárias 650 pessoas, sendo 450 colaboradores diretos e 200 terceiros fixos. A empresa pretende contratar o maior número possível de pessoas na região de influência do projeto. A nova unidade da Votorantim Metais possibilitará ainda a geração de aproximadamente 3.250 postos de trabalho indiretos na cadeia produtiva envolvida diretamente com o projeto.

Os órgãos ambientalistas estão dando a sua devida grita, preocupados com as poluições da atmosfera e do ambiente, principalmente no que tange ao Rio Paraíba e à Serra da Mantiqueira, um dos raros remanescentes de plena Mata Atlântica no nosso estado e onde se localiza o Pico das Agulhas Negras, só superado em altura por alguns – menos do que 300 - inexpressivos picos ao redor do mundo, entre os quais aquele que, se bem me lembro, se chama Everest.

O Grupo Votorantim, por meio de sua assessoria de imprensa, assegurou, no último dia 17, como tranqüilizante geral, que a fábrica de Resende “receberá o que há de mais moderno para a aciaria e laminação de aço no mundo", concluindo: “Contemplamos no projeto as mais avançadas tecnologias disponíveis, com objetivo de tornar esta unidade um modelo internacional em sustentabilidade, com eficiência econômica, social e ambiental.”

Como relatado na matéria do site de Resende, “o assunto é de suma importância para os que vivem na futura metrópole do Sul Fluminense (com as vantagens e desvantagens que costumam acompanhar tão honroso título)”.

Sobre esse assunto, meu amigo Honório disse outro dia lá no botequim: “- Eita, ferro! Si Resendi cuntinuá a crescê desse jeito, eis vão tê qui fazê a estação central dus prolongamentu dus metrô du Riu i di Sun Paulu ali pur trás du Sesmaria!”.

I bibida prus músicus!

Fumo em quem fuma!

Como se não bastasse o péssimo hábito de fumar, nós, fumantes, ainda temos de saber onde comprar os nossos cigarros, sob o risco de comprar produtos falsificados, feitos com matérias primas das mais duvidosas procedências, aumentando significativamente os prejuízos para a nossa saúde e daqueles que não fumam mas que estão numa proximidade de 50 metros em relação a nós.

O produtos falsificados são perfeitos nas suas indumentárias: no cigarro em si, com o filtro e o tubo de papel, e nas embalagens do maço e do pacote. É perda de tempo procurar por sinais nas embalagens que denunciem a sua irregularidade. O belzebu está nos fumos de que são feitos.

São inexistentes nesses excrementos vendidos como cigarros o aroma, o sabor residual e aquele bouquet revelador de retrogostos persistentes, porém sutis, que enevoam as papilas junto com os pensamentos de lembranças agradáveis.

A gente pode puxar a fumaça de forma diferente, mais comprimida, mais vagarosamente, mas não adianta! Não são usados fumos jovens, mais frescos, que dão suavidade e nos brindam no frescor das tragadas. São, ao contrário dos verdadeiros, encorpados com capim e bosta de boi, que também não deixa de ser capim, permanecendo longe de se igualarem a um cigarro feito com um fumo brut, curto e duro, ou, então, com um fumo duro e macio, como o que eu fumo e que, tal como vinho de nobre qualidade, é aveludado e escorregadio.

Até recentemente esses cigarros falsificados eram distribuídos meio na surdina e eram vendidos por preços inferiores aos daqueles aos quais imitavam, sendo adquiridos por pessoas de renda mais apertada e conquistando, certamente, um grande mercado.

Agora, não! Distribuem-no à luz do dia, de forma escancarada e acintosa, e muitos proprietários de bares (principalmente) que mantiveram-se até então longe dessa falcatrua, abandonaram a fidelidade de e a seus fregueses e aderiram a ela – Costume desconhecido dos hábitos dos brasileiros! - de forma enganosa, camuflada, fajuta e traiçoeira, passando a nos empurrar goela, ops!, traquéia abaixo essas porcarias.

Então, amigos fumantes, sejam mais espertos, por que já somos suficientes tolos fumando. De minha parte, já faz algum tempo que só compro cigarros em pacotes, em padarias tradicionais. São 3 ou 4 pacotes em cada compra. Do Hollywod. Do azul. Aquele que dá câncer só do tipo F no pulmão, derruba os dentes, causa trombose e posterior amputação das pernas (Começa com uma, que a gente quebra o galho com uma muleta!), entretanto não causa impotência sequiçual.

E, como diz o Millôr Fernandes, before some day the cow goes to the swamp.

I bibida prus músicus!
PS: Copiado e atualizado em 27.02.2007 no blog Norrival.